Pois, em Abril de 1989, estive com a minha mulher na Feria de Sevilla e impreterivelmente convidado para uma corrida de touros de morte - coisa que abomino, mas que motivos profissionais me obrigaram a ter que ser politicamente correcto. Às vezes é assim. Confesso que não consegui acompanhar os "olés" e o "matalo" de quem nos convidara, mas aguentei firme as 2 horas que dura a corrida. No final, após a conversa habitual sobre quem mereceu "rabo e orelha", fomos a um dos restaurantes da "REAL MAESTRANZA DE SEVILLA" comer o tipicamente chamado "rabo de toro estofado". Foi a única parte do convite que, efectivemente gostei.
Passaram mais de 20 anos e desde há uns meses que fui surpreendido com "rabo de touro estofado", agora num Restaurante, que recomendo vivamente, localizado nas cercanias da Ota e que dá pelo nome: A PRENSA, pertença do meu amigo Diogo Pinto Barreiros. Pois, não é que esta noite fui lá jantar com a minha família e tive por surpresa este prato delicioso, muito melhor que o de Sevilha!!!
Não tenho nada contra "nuestros hermanos" de quem dizem que de lá nem bom vento nem bom casamento. Mas há uma coisa que eu sei: Rabo de Touro é na Prensa. O da Praça de Sevilha não chega sequer aos calcanhares deste. Eu recomendo uma incursão nA PRENSA, embora sugira uma chamada telefónica prévia, não vá ser dia que haja touro que não dê o rabo.
E para as Sras, eu sugiro que deixem sempre uma vaga no estômago, porque aquela vitrine de sobremesas é de fazer crescer água na boca e chorar por mais.
Ah, e para aqueles que ainda gostam de puxar por umas cigarradas, fica aqui a sugestão: quando reservarem mesa, peçam espaço para "fumadores", porque até essa diferença existe, nos tempos modernos que por aí correm.
Vale sempre a pena visitar a PRENSA.
Há 1 dia
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