Vamos de mal a pior. Ontem escutava, atentamente, a Sra Miniatra das Finanças e depois a explicações triviais e lapalicianas dos Srs Secretários de Estado e conclui que nada ficou claro. A núvem paira sobre os Portugueses. Percebi que os maiores cortes na despesa serão na Função Pública, nos Jubilados, na Educação e na Saúde - mais que 80% do valor para atingir os desígnios deste Governo. Também atentei que receitas sobre a banca, as petrolíferas e as redes de energia apenas representam 4%. É um insulto. Para reagir é cada um dos implicados dizer que sai do País e vai procurar trabalho fora de portas ou no caso de reformados exigirem partir antes do tempo. É um desaforo que parece não ter fim à vista.
Do lado desportivo veio a mediocridade de uma equipa de estrelas sem mérito a estrelato. Desta parte a nossa auto-estima não parece também estar a ser favorecida.
De África e mais propriamente de Angola, País que nasceu rico mas que tem milhões de gente abaixo do limiar da pobreza, chega a ameaça de cortar com o "ganha-pão" de muitas empresas Portuguesas. A exportação levou-as a expandirem-se e a buscarem alternativas à baixa procura interna. Por desaguisados com estes mesmo politiqueiros, o sempre-eterno Presidente ZéDu passou-nos a prescrição: não haverá ratificação do Plano Estratégico Conjunto e acusa-nos de parceiros falsos que só buscam o dinheiro fácil. Será que o Homem que governa há 35 anos não se vê ao espelho? Seja como for, creio que vai ser muito mau para Portugal. No limite teremos que receber cerca de 150.000 retornados e ainda a perda de investimentos de muitos milhões que todas as empresas nacionais fizeram no País do Petróleo e dos Diamantes. Oxalá não passe de um arrufo!
DE CORTE EM CORTE, SEJA NO ORÇAMENTO DE CADA PORTUGUÊS SEJA NA EMINENTE POSSIBILIDADE DE PORTUGAL PODER FICAR CORTADO DA IDA AO MUNDIAL DO BRASIL OU AINDA DESTE CORTE DE RELAÇÕES BILATERAIS POR PARTE DE ANGOLA, O ZÉ POVINHO CONTINUARÁ O SEU CAMINHO. A NOSSA HISTÓRIA JÁ EXISTE HÁ 870 ANOS E HAVEMOS DE REMONTAR!
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