ÍDOLOS TRANS-NACIONAIS.

Hoje, dei comigo a contemplar o meu ídolo de infância e sobre o qual já aqui dissertei. Numa incursão às imediações do Estádio do nosso rival, parei junto à estátua do meu ídolo de pequenino. É esse mesmo: Eusébio da Silva Ferreira.

Mas se repararem, o chão é de Cor Verde, porque essa era a Cor do Clube onde ele nasceu e cresceu, em Moçambique. Quis o destino que Ele fosse desviado, pelo Figo Maduro, deixando a "secar" quem por Ele esperava nas Chegadas do Aeroporto da Portela. Mas nem isso me fez desviar 1 mm do fabuloso "Pantera Negra", que me fez atingir niveis de alegria imensos, na qualificação e depois na disputa do Mundial de 1966. Tinha 10 anos e já era Sportinguista há pelo menos 5 anos.

Como este ídolo Trans-Nacional, outros tivemos e os que mais me marcaram foram alguns também da mesma igualha em termos de entusiasmar multidões e de fazer aumentar a nossa auto-estima de Portugueses: Joaquim Agostinho ( que cheguei a ir ver a subir a Estrela, tendo para isso que acampar na Serra ), Fernando Adrião, António Livramento, Chana, Carlos Lopes ( o que me "obrigou" a estar acordado até de madrugada numa noite de Agosto, em 1984 ), Rosa Mota, a Menina da Foz e ainda mais recentemente o nosso grande Olímpico Nelson Évora. E se repararmos, são ou foram pessoas de humildade e recatadas. Não precisam de aparecer à janela para serem queridos por Todos. 

ESTES, OS ÍDOLOS TRANS-NACIONAIS E TRANSVERSAIS A TODOS OS PORTUGUESES. A NOSSA AUTO-ESTIMA ESTÁ NAQUILO DE BOM QUE ELES DERAM A PORTUGAL E AO MUNDO. TAL COMO OS NOSSOS DESCOBRIDORES, QUE DERAM NOVOS MUNDOS AO MUNDO. A CHEFE PARTILHA COMIGO ESTA COMUNHÃO DE SENTIMENTOS. TAMBÉM POR ISSO ESTAMOS JUNTOS HÁ 34 ANOS.